Cresce otimismo entre as micro e pequenas empresas na Bahia

Expansão de faturamento é um dos ítens positivos
Arquivo

O último resultado do Índice de Confiança dos Pequenos Negócios no Brasil (ICPN), estudo realizado mensalmente pelo Sebrae, mostra aumento no otimismo dos donos de micro e pequenas empresas na Bahia. Em março, o índice era de 109 pontos, em uma escala que varia de 0 a 200, e passou para 120 em maio, superando o registro nacional de 116.

O Índice também aponta uma expansão do faturamento em abril de 2013, quando 23% das empresas da Bahia apresentaram aumento, em comparação ao mês anterior, e 48% registraram estabilidade de faturamento. Na região nordeste, esse incremento foi de 25%, enquanto que 47% mantiveram a mesma média de faturamento entre os meses.

No quesito Indicador de Situação Atual (ISA), um dos responsáveis pelo ICPN, o estudo revelou aumento de 87 para 96, entre os meses de março e abril. Outro componente do ICPN que revelou alta foi o Indicador de Situação Esperada (ISE), relativo às expectativas dos empresários baianos para os próximos três meses. O índice aumentou de 138, em abril, para 145, em maio, números superiores aos revelados na pesquisa nacional, que oscilaram de 136 para 134, no mesmo período.

Empresários do Nordeste foram destaque em termos de expectativas para os meses de maio, junho e julho, elevando em 72%. Bahia e Ceará responderam com os maiores índices, respectivamente 77% e 80%.

O ICPN é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de 100, o indicador aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. A pesquisa abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil -, entre microempreendedores individuais, microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).

O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios de maio deste ano ficou 3,6% acima do verificado em maio do ano passado. Contribuíram para isso, o nível de atividade de abril, que cresceu 10% em relação a abril de 2012, o recorde no volume de crédito concedido no país, que chegou a 54,1% do PIB, em abril de 2013, e o rendimento médio real dos trabalhadores, que cresceu 1,8% na comparação de mar/13 com mar/12.

“O recorde no volume de crédito e o aumento na renda média dos trabalhadores tiveram um papel fundamental para esse crescimento da confiança dos donos dos pequenos negócios”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Os microempreendedores individuais (MEI) - aqueles com faturamento de até R$ 60 mil por ano e com no máximo um empregado - e o setor da construção são os mais confiantes nesse crescimento econômico. Eles apresentaram, respectivamente, um ICPN de 118 e 120. Quando analisado o resultado por região, o empresariado de estados do Norte foram os que demonstraram maior otimismo em maio.

Clique aqui para ver a pesquisa na íntegra